imagesCAFLSCQMO Pequeno Pajé é uma organização paralela com as atividades dos Templos do Amanhecer, e destina-se a ambientar as crianças com a atividade mediúnica... sem praticar o mediunismo. O Pequeno Pajé se incumbe de satisfazer as necessidades psicológicas - as crianças brincam, cantam, recebem passes e são tratadas pelos Mentores Espirituais - - isto sem falar em mediunidade, espiritismo ou religião. Ponto de partida natural que favoreça o caminhar de encontro a si mesmo, sem superstições e sem falsos preconceitos... O texto acima foi extraído do Livro "O Pequeno Pajé" - 1ª edição (1991).!”

Parábolas são pequenas histórias que Jesus contava, tendo como personagens as coisas e as pessoas da época: pescadores, trigo, mar, uvas, pastores, festas da época. Jesus contava histórias porque, além de facilitar o entendimento dos seus ensinamentos, são fáceis de lembrar e de contar aos outros.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O Pequeno Pajé na Doutrina




Jesus (Mateus XVIII, 1 a 7) respondeu a seus discípulos, que lhe perguntaram quem seria o maior no Reino dos Céus, chamando um menino para perto de Si:

“Em verdade vos digo que se vos não converterdes, e vos não fizerdes como meninos, não entrareis no Reino dos Céus. Todo aquele, pois, que se fizer pequeno como este menino, será o maior no Reino dos Céus! E o que receber, em meu Nome, uma criança como esta, a Mim recebe. O que, porém, escandalizar a um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora se lhe pendurassem aos pescoço uma pedra de moinho, e o lançassem ao fundo do mar!”


Por aí vemos que Jesus já se preocupava em mostrar a criança como exemplo da ação salvadora e sua importância na evolução espiritual. Nosso sistema educacional ainda é muito falho, e os pais, em sua maioria, não respeitam a sensibilidade infantil e procuram incutir em seus filhos a visão que têm do mundo, de si mesmos e da vida, na esperança de fazer dessas crianças uma cópia fiel deles, sem considerar suas reais necessidades.

Isso inclui a nossa Doutrina. Liberadas para passar como pacientes em todos os trabalhos, exceto na Indução, onde é proibida a presença de menores de 10 anos, as crianças mostram-se atentas e curiosas, na marcha evolutiva que traz, a cada geração, espíritos mais evoluídos e preparados para os desafios da Nova Era.

É claro que a criança, filha de Jaguares, já familiarizada com os trabalhos do Templo, tem uma forte tendência a se interessar pela Doutrina. Koatay 108 permitiu que as crianças, entre 7 e 12 anos, desde que devidamente autorizadas pelos seus pais ou responsáveis, e por seu livre arbítrio, freqüentassem aulas doutrinárias, formando um grupo denominado Pequeno Pajé, que passou a ambientar as crianças com a atividade mediúnica, porém sem praticar o mediunismo, satisfazendo suas necessidades psicológicas sem falar em mediunidade, espiritismo ou religião.

Isso porque sabemos que a energia mediúnica, no período que vai da gestação até aos 7 anos do ser humano, está de tal forma diluída em seu organismo que faz de toda criança um médium natural. Variando de indivíduo para indivíduo, cada criança tem sua mediunidade mais aguçada ou menos, mas, de uma forma ou de outra, isto é, vendo ou ouvindo ou até mesmo tocando espíritos, vivem em contato com um mundo invisível para os adultos.

Com o passar do tempo, essa percepção vai sendo suprimida pela sensibilidade física, pelos sentidos, terminando por volta dos 7 anos de idade. Também, por força dessa percepção, as crianças atraem cargas e correntes negativas, principalmente nos lares onde os adultos não se desenvolveram mediunicamente.

A partir dos 7 anos o processo se modifica, começando a criança a crescer, usando a energia de que dispõe para o desenvolvimento de seu plexo físico, e a percepção do mundo invisível dá lugar à imaginação, iniciando-se um período que vai até a adolescência, buscando sua afirmação psicofísica e enfrentando uma vasta gama de problemas, reais e imaginários, que devem ser compreendidos pelos pais, com amor e tolerância.

Na fase da infância, o espírito encarnado está mais sensível às impressões que recebe e que podem ajudá-lo no seu adiantamento. Por isso, o maior cuidado deve ser mantido em qualquer atividade ligada à instrução doutrinária da criança, levando-se em conta a prioridade de sua energia na formação e no desenvolvimento de seu plexo físico - sistema nervoso, altura, peso, etc. - com ressonância no sistema psíquico.

Dos 7 aos 12 anos, dependendo este limite da situação em que se encontrava o jovem, pois há casos em que fica a mediunidade de tal forma aflorada que é necessário adotar medidas excepcionais para manter o equilíbrio do indivíduo, a criança freqüentava o Pequeno Pajé, sendo, após aquela idade, encaminhada ao Desenvolvimento Especial dos Jovens. As exceções porventura detectadas na marcha normal dos trabalhos com as crianças deviam ser observadas pelos dirigentes do Pequeno Pajé e resolvidas em comum acordo com os Mestres Devas, no Templo-Mãe, ou com o Presidente do Templo Externo, levando em consideração somente as características realmente exibidas pela criança, sua real necessidade imperativa, e nunca por pressão ou interferência dos pais ou de qualquer outra pessoa.

Haviam, também, exceções que eram avaliadas com referência a crianças com menos de 7 anos, que podiam freqüentar o Pequeno Pajé, sendo obrigatório, neste caso, o uso exclusivo do uniforme do Pequeno Pajé, não sendo permitido seu ingresso em uma Falange Missionária.
Após os 7 anos era facultado à criança entrar em uma das falanges: Magos ou Príncipes Mayas, para os meninos; e Nityamas, Gregas ou Mayas, para as meninas.
Em 22.10.83, Koatay 108 liberou as crianças para o trabalho especial de Prisioneiros. O uniforme do Pequeno Pajé se compunha: a) para meninos: jaleco branco, calça comprida preta, fita Pajé e tiara com a pena; b) para meninas: vestido branco, obedecendo ao modelo das ninfas, fita Pajé e tiara com a pena.

Os que ingressassem em Falange Missionária, usavam a indumentária respectiva, com a fita Pajé. Sua participação nos trabalhos era restrita, tendo Pai Seta Branca explicado que tal limitação era motivada pela presença de doentes, loucos e desajustados que levavam, aos setores de trabalho, correntes que podiam prejudicar o desenvolvimento físico e mental de uma criança.


Por isso, não era permitida a participação do Pequeno Pajé nos Quadrantes da Unificação, no recebimento da Escalada, na Imunização e na Imantração do Templo. Podiam participar das cortes do Oráculo de Pai Seta Branca e da Cruz do Caminho, porém até às 18 horas e sem acesso ao interior dos respectivos Castelos; aguardavam, nos portões, até que o último Mestre entrasse e, então, seguiam até o Castelo dos Devas, onde desfaziam a corte.

Fonte: Tumarã

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