imagesCAFLSCQMO Pequeno Pajé é uma organização paralela com as atividades dos Templos do Amanhecer, e destina-se a ambientar as crianças com a atividade mediúnica... sem praticar o mediunismo. O Pequeno Pajé se incumbe de satisfazer as necessidades psicológicas - as crianças brincam, cantam, recebem passes e são tratadas pelos Mentores Espirituais - - isto sem falar em mediunidade, espiritismo ou religião. Ponto de partida natural que favoreça o caminhar de encontro a si mesmo, sem superstições e sem falsos preconceitos... O texto acima foi extraído do Livro "O Pequeno Pajé" - 1ª edição (1991).!”

Parábolas são pequenas histórias que Jesus contava, tendo como personagens as coisas e as pessoas da época: pescadores, trigo, mar, uvas, pastores, festas da época. Jesus contava histórias porque, além de facilitar o entendimento dos seus ensinamentos, são fáceis de lembrar e de contar aos outros.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Em Busca da Aldeia Encantada - parte 1



Em busca da Aldeia Encantada

Era uma vez um jovem casal de cientistas.

Eles viviam numa grande cidade e trabalhavam nos laboratórios da Universidade. Haviam se tornado cientistas porque gostavam de estudar. Seu maior sonho era viajar em busca da ALDEIA ENCANTADA, uma linda história que conheciam desde crianças

Trabalharam, trabalharam, até que puderam construir um barco capaz de enfrentar o alto mar. O barco era lindo, com velas coloridas e todo conforto. Havia até mesmo um motor auxiliar, para que eles pudessem enfrentar as tempestades ou navegar quando não houvesse vento para suas velas.
Finalmente, chegou o dia em que eles decidiram sair em busca da ALDEIA ENCANTADA. Até então, eles haviam acumulado conhecimentos e equipamentos para todo tipo de pesquisas. Despediram-se dos seus amigos e muita gente chorou de emoção. O jovem casal era muito querido na comunidade.

Como indicação levavam, apenas, o sonho de criança e a confiança nas Estrelas do Céu. Assim, viajaram por muitos oceanos, viram muitas terras e gentes. Conheceram os perigos dos mares bravios, viram toda sorte de fenômenos, animais estranhos e gigantescos. Certa vez foram acompanhados, quase uma semana, por um bando de golfinhos que pulavam em torno do seu minúsculo veleiro e brincavam com o jovem casal. Paravam pouco tempo em cada lugar. Não perguntavam pela ALDEIA ENCANTADA, porque não queriam arriscar o sonho de seu coração com pessoas que não queriam compreende-los.

Assim, já haviam percorrido muitos lugares e sua alegria já estava se acabando. Passavam o dia cuidando dos afazeres da viagem, mas já não conversavam muito. Havia em seu semblante um pressentimento de que estavam chegando ao término da jornada e isso os deixava com um misto de tristeza e sobriedade.

Um dia avistaram uma terra na qual se destacava uma montanha muito alta. Em torno do pico da montanha as nuvens faziam anéis e do seu cume saía uma fumaça branca.

Sentiram o coração bater mais apressado e rumaram para a terra, com a segurança de quem sabia o que estava fazendo. Além da praia de areias alvíssimas, via-se uma luxuriante vegetação e, bem no fundo, na encosta da montanha, mais alto que o nível do mar, uma cidade!

Pelas estradas que atravessavam a vegetação, vinham caminhando os habitantes da Aldeia que há muito haviam visto o barco chegando.

A recepção foi alegre e o jovem casal sentia-se à vontade, como se estivessem sendo esperados. A língua que aquele povo falava era muito estranha, não se comparava com nenhuma das línguas conhecidas. Mas o interessante é que não havia dificuldade para eles se entenderem! O jovem casal se instalou numa modesta casinha e desembarcou todo seu material de pesquisa. Sabiam agora que aquela era a ALDEIA ENCANTADA! Haviam chegado ao seu destino.

Como eram cientistas eles faziam muitas perguntas aos moradores, mas eles pareciam saber muito pouco a respeito de si mesmos. Tudo que eles procuravam saber recebiam como resposta, que quem poderia informar era o Velho Sábio que morava numa colina acima da ALDEIA.

Chegou o dia em que eles decidiram procurar o Velho Sábio. Não foi fácil chegar até ele. Os moradores pareciam ter ciúme ou medo dele, e só a custo conseguiram o guia que os levaria até lá. O guia também estava com medo, e vacilou muito levando-os por muitas horas, por caminhos diversos do que pretendiam.

Eles começaram a se cansar, e já estavam para desistir quando depararam com uma linda casinha e ouviram a voz do Velho Sábio!

Estacaram medrosos e surpresos. Na porta estava um velho portentoso, de ombros largos e feições bondosas. Usava uma barba branca que combinava com seus alvos cabelos, formando uma moldura suave para seu rosto bom.

“– OH, MEUS JOVENS CIENTISTAS! Exclamou ele com voz forte. Sejam bem vindos à ALDEIA ENCANTADA! Vamos, entrem”.

Diante da figura imponente do Velho Sábio, o jovem casal sentiu-se pequeno e amedrontado, a ponto de gaguejar. Agarradinhos um ao outro, foram entrando na modesta sala, ao mesmo tempo que balbuciavam:

– Viemos de longe em busca desta ALDEIA e gostaríamos de saber sobre ela. Disseram-nos que o senhor nos diria tudo o que sabe. Ao mesmo tempo gostaríamos de fazer o que pudéssemos. Sentimos que, também, temos alguma coisa a fazer aqui.

É verdade, disse o Velho Sábio, estou pronto a dizer tudo que somos aqui. E passou a contar a eles a triste história da ALDEIA ENCANTADA.

(segue parte 2)

Fonte: Pequenas Histórias

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